quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fiéis vão até a catedral homenagear o padroeiro

por: Calvin Furtado


A chegada da imagem de São Sebastião motivou a tradicional procissão em homenagem ao santo.


Milhares de fiéis receberam o grupo de cavaleiros que resgatou o padroeiro de Bagé no distrito de Torquato Severo, a cerca de 40 quilômetros do município. Entoando cânticos religiosos e orações, os peregrinos partiram da Paróquia da Nossa Senhora da Imaculada Conceição até a Catedral de São Sebastião, onde foi celebrada uma missa.As atividades alusivas ao padroeiro iniciaram no dia 11, com a realização da novena. Na tarde de terça-feira, o grupo de 35 cavaleiros da Associação de Cavaleiros e Cavaleiras Rainha da Fronteira partiu com o bispo diocesano de Bagé, Dom Gílio Felício, até a Vila de São Sebastião. Entre a ida e a volta foram cerca de 80 quilômetros percorridos, até a chegada que ocorreu às 19h15min de ontem. Da paróquia, o grupo partiu em procissão em direção à catedral.O bispo Dom Gílio presidiu a missa dedicada ao santo juntamente com outros 12 padres, que concelebraram com ele. Para o pároco da Capela Militar, Welbert de Oliveira, a movimentação dos fiéis representa a certeza de que vale a pena celebrar a fé. “São Sebastião é o padroeiro das polícias militares, o testemunho do mártir é um impulso para que cada cristão viva intensamente sua fé”, destacou.Homens, mulheres e crianças participaram e agradeceram as graças alcançadas. Márvio Miranda, 37 anos, compareceu à peregrinação com a mulher Élen, 32 anos, e o filho Martim, de 2 anos. “Estou aqui para agradecer tudo na vida, a fé dá força pra tudo, é o que move as pessoas, move o espírito”, explica. Para Miranda, o melhor de tudo é agradecer por estar vivo. “Têm pessoas em quem só aflora o sentimento de fé em épocas que lhes convêm, eu agradeço sempre”, revela.Os cavaleiros também participaram da comunhão em família. Nílson Guimarães, 46 anos, conta que é a terceira vez que integra a cavalgada, e dessa vez levou o filho Adílson, de 12 anos. “Para nós é uma satisfação, não fiz nenhuma promessa, mas participo e levo a família para pedir proteção”, explica. O menino Adílson conta que era o orador dos cavaleiros. “É uma experiência muito boa, a convivência com o grupo todo é muito boa”, resume.
FONTE: JORNAL MINUANO

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